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Imagem: Espacios Naturales Región de Murcia/Reprodução Twitter

Fonte: https://www.ecycle.com.br

Sáb 26/05/2018 as 10:42

Baleia encontrada morta tinha 29 kg de plástico no estômago

Pesquisadores responsáveis pela autópsia concluíram que a baleia cachalote não conseguiu expelir todo o material que havia engolindo

Uma baleia da espécie cachalote, um dos maiores cetáceos do mundo, foi encontrada morta na costa de Múrcia, no sul da Espanha, no final de fevereiro. A autópsia realizada no animal, um jovem macho de quase dez metros e que pesava 6,5 toneladas, encontrou em seu estômago o equivalente a 29 quilos de sacos plásticos, um galão do mesmo material, pedaços de cordas e redes e até um tambor.

A notícia é reflexo do aumento do lixo, em especial o plástico, jogado nos mares. A cada ano, estima-se que são jogadas nos mares 25 milhões de toneladas de lixo, sendo que cerca de metade desse volume é formado por plástico. Segundo os especialistas do Centro de Recuperação de Vida Selvagem El Valle, a análise do corpo da baleia indica que ela morreu porque não conseguia expelir todo o plástico que havia engolido. Esses materiais teriam bloqueado o sistema digestivo do animal e causado uma infecção em seu abdômen (conhecida por peritonite).

"A presença de plásticos nos mares e oceanos é uma das principais ameaças para a conservação da vida selvagem em todo o mundo, uma vez que muitos animais ficam presos em lixos ou ingerem grandes quantidades de plástico, o que os leva à morte", declarou a secretária do meio ambiente de Múrcia, Consuelo Rosauro. Ela anunciou ações de limpeza nos mares, mas pede a consciência dos cidadãos acima de tudo.

A baleia pertencia à espécie cachalote, que está ameaçada de extinção. O animal tem o cérebro mais avantajado entre todas as criaturas terrestres e sua vida útil (em um oceano livre de plásticos) é de aproximadamente 70 anos.

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Sáb 26/05/2018 as 11:35

Diferenças entre Lixão, Aterro Controlado e Aterro Sanitário

Tudo o que consumimos um dia vira lixo que é recolhido da frente de nossas casas e destinado a algum local. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2008 e publicada em 2010, produzimos cerca de 240 mil toneladas de resíduos por dia, você sabe aonde vai parar tudo isso?

Muitos de nós não paramos para pensar, pois acreditamos que depois de nos livrarmos do nosso lixo o problema foi resolvido, porém grande parte do que geramos recebe um destino inadequado.

No Brasil três locais se destacam: Lixões, Aterros Controlados e Aterros Sanitários. Destes três, apenas o último é ecologicamente e socialmente correto e apenas 40,4% dos municípios o utilizam para descarte. Os outros 59,6% ainda efetuam incorretamente.

Mas qual a diferença destas três destinações?

Lixão

Os lixões ou vazadouros são grandes áreas a céu aberto, utilizadas como depósito de lixo, sem nenhum tipo de proteção do solo. Neles também não se encontra nenhum sistema de captação e tratamento do chorume de lixo (liquido preto tóxico) que contamina a terra e os lençóis freáticos, e do biogás (composto por CO², metano e vapor d’água) que polui o ar. Ambos são provenientes da decomposição do lixo.

A falta de saneamento atrai animais transmissores de doenças, como moscas, mosquitos, baratas, ratos e urubus. Veja algumas:

    • Dengue;

    • Febre amarela;

    • Febre tifoide;

    • Cólera;

    • Disenteria;

    • Leptospirose;

    • Malária;

    • Esquistossomose;

    • Giardíase;

    • Tétano;

    • Hepatite A.

Além dos impactos ao meio ambiente, o acumulo de resíduos sólidos traz impactos sociais. Muitas famílias de baixa renda retiram dos lixões seu sustento, correndo riscos de se ferirem com objetos cortantes, sofrer contaminação alimentar ou contrair doenças.

Aterro Controlado

Os aterros controlados são um intermediário entre os lixões e os aterros sanitários. Recebem cobertura de terra diariamente, diminuindo assim o impacto visual, o mau cheiro e a proliferação de animais.

Normalmente são antigos lixões ou áreas próximas a eles, onde o solo recebeu algum tipo de cobertura antes de servir como depósito de resíduos. Alguns ainda possuem sistema de drenagem do chorume, captação e queima do biogás.

Porém, mesmo realizando essas melhorias, o aterro controlado pode ser considerado um lixão controlado, pois não possui a estrutura completa necessária para evitar os impactos negativos ao meio ambiente.

Aterro Sanitário

Os aterros sanitários são as instalações mais adequadas para a disposição dos resíduos sólidos urbanos. Um projeto de engenharia é desenvolvido antes de se iniciar a disposição do lixo e tudo é pensado de modo a causar o menor impacto socioambiental.

O terreno é impermeabilizado com argila e mantas de PVC e o lixo é aterrado todos os dias, dificultando o acesso de vetores de doenças.

É realizada a drenagem e tratamento do chorume que depois é devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação. São instaladas também tubulações para a captação do biogás que é queimado e pode ser aproveitado para gerar energia.

Poços de monitoramento são abertos próximo aos aterros para avaliar constantemente a qualidade da água. Sua vida útil é curta, 20 anos, e mesmo depois de desativados, continuam produzindo gases e chorume, por isso a área ainda deve ser monitorada e posteriormente recuperada.

O Futuro

Em 02 de Agosto de 2014 terminou o prazo para os municípios se adequarem de acordo com a LEI Nº 12.305, de 02/08/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim dos lixões e a destinação adequada dos resíduos. Porém, mais da metade ainda não se adequou a lei.

No meio de tantas discussões, cabe a nós cobrarmos dos governantes que o assunto não caia no descaso. Contribuirmos com a redução da geração de lixo e adotando práticas sustentáveis é fazer a nossa parte por um futuro mais verde. 

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Imagem: Sistema Cantareira em 2014.

Sáb 26/05/2018

Nível de água do Sistema Cantareira já é 30% menor que em 2017

O mais importante reservatório de abastecimento de água da cidade de São Paulo opera atualmente com 47,2% de sua capacidade total. Esse volume, que não inclui a reserva do chamado volume morto (acionada na crise hídrica de 2014 e 2015), é considerado pelos órgãos reguladores como "estado de atenção", já próximo do "alerta".

No final de maio do ano passado, depois de uma estação de chuvas farta, a Cantareira estava com 67,7% de sua capacidade total. Este ano, com um volume de chuva acumulado de apenas 13,7 mm em maio, o nível preocupa - a média pluviométrica esperada era de 78,6 mm. O atual cenário é parecido com o que antecedeu a crise de 2014 e 2015, já que no final de maio de 2013 o volume de chuvas acumulado também foi baixo, de apenas 10,4 mm frente um total esperado de 83,2 mm. O volume do sistema como um todo, porém, estava em 59,3% no dia 25 de maio de 2013.

No site da Sabesp (estatal paulista de abastecimento), é possível acompanhar dia a dia a situação dos mananciais que abastecem a região de São Paulo. Entre maio de 2013 e maio de 2014, com uma sequência de menos chuvas do que o esperado, em especial no alto verão, o volume do Cantareira passou de 59,3% no final de maio de 2013 para 8,2% em 15 de maio de 2014. No dia 16 daquele mês foi acionada a primeira reserva técnica do chamado volume morto.

O professor Pedro Luiz Côrtes, do Programa de Ciência Ambiental (Procam) da USP e coordenador da Rede Internacional de Estudos sobre o Meio Ambiente, disse em entrevista ao UOL que o atual cenário pode indicar um prenúncio de crise. Ele analisa que a região Sudeste está propensa a ter um período severo de estiagem, como indicam os dados do índice pluviométrico ao longo de 2017 e neste começo de 2018.

Uma sequência de meses em que choveu menos do que o esperado, com quedas sucessivas do nível do Sistema Cantareira, reforça a preocupação de que uma nova crise pode estar a caminho. O ideal, diz o professor, seria entrar no período de estiagem com o volume operacional entre 60% e 70%, "para que ficássemos mais tranquilos".

A Sabesp considera "normal" o volume operacional com mais de 60%; entre 60% e 40% é "atenção", passando a "alerta" entre 40% e 30%. De 30% a 20% já se fala em "restrição" e com menos de 20% inicia-se o estado "especial". Por enquanto, a Sabesp diz que não há motivo para preocupação. Ainda assim, faça sua parte e pratique o consumo consciente de água.

É possível consultar as informações detalhadas sobre o nível de água e a captação de chuva no Cantareira e também nos outros sistemas de abastecimento do estado de São Paulo no site da Sabesp.

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Fonte:

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